06/12/2021 às 16h37min - Atualizada em 06/12/2021 às 16h36min

Amor incondicional à sua terra natal

Vicente Estanislau Ribeiro

Vicente Estanislau Ribeiro

Licenciado em História e Bacharel em Direito

Vicente Estanislau Ribeiro
Divulgação
Amar sua terra natal, sem dela jamais se separar, é para pouquíssimos.
Ainda mais em se tratando de um filho ilustre.
Ele é genuinamente jacarezinhense; estudou na infância, adolescência e juventude, aqui mesmo.
Aluno do consagrado Colégio Cristo Rei e, bem mais tarde, seu Diretor; já em outras circunstâncias, quando não mais gerido pelos padres Palotinos.
Fez o Tiro de Guerra na Turma de 1954.
Viveu a fase áurea de Jacarezinho, talvez na sua maior pujança e desenvolvimento, com o ouro verde dos imensos cafezais. A cidade constava na rota aérea dos principais aeroportos do país, e o glamour da sociedade da época, com grandes bailes e orquestras no Jacarezinho Clube, as rádios, os cinemas, os internatos de moças e moços dos Colégios Imaculada e Cristo Rei.
Já jovem, concluiu os estudos e seguiu para a capital paranaense para cursar Direito, na Universidade Federal.
Concluso o curso, retornou a Jacarezinho e, por 60 anos ininterruptos de profissão, foi um exímio operador do Direito.
Um advogado militante, respeitado e conceituado dentre os demais.
Professor da Faculdade de Direito de nossa cidade e também um de seus fundadores, lecionou na Faculdade de Educação Física, na Faculdade de Administração de Empresas de Ourinhos e na Estácio de Sá, sendo também seu Diretor.
Poderia em qualquer tempo, se assim o quisesse, ter optado por concursos públicos, pela sua inteligência, capacidade e conhecimento, não teria dificuldades em ser aprovado em qualquer um deles.
Mas, fez uma convicta opção de vida, tanto pessoal como profissional, escolhendo a cidade onde nasceu para morar, trabalhar, constituir sua família e nela ficar.
É um saudosista nato, talvez seja um dos últimos remanescentes.
A frase de Lu Oliveira retrata bem esse passado saudosista: “Saudade tem rosto, nome e sobrenome. Saudade tem cheiro, tem gosto. Saudade é a vontade que não passa. É a ausência que incomoda. Saudade é a prova de que tudo valeu a pena.”
Não é exagero afirmar, pessoalmente, eu desconheço alguém que ame de tal maneira Jacarezinho como ele.
Posso até encontrar alguém na mesma proporção; mais, não!
Esse é o filho ilustre de Jacarezinho, “Celso Antônio Rossi”, filho de José Rossi e Joanna Galvão de Moura Lacerda, nasceu em 8 de fevereiro de 1935.
Sempre presente e envolto em todos os segmentos da nossa comunidade, quer na educação, cultura, esporte, política e social.
As suas atuações em diversas áreas são tantas e tantas que não seria num texto que se resumiriam os seus trabalhos.
Diz a voz popular que todas as homenagens deveriam ser feitas em vida.
Que seria muito mais plausível, tanto para quem fosse receber como para a família. 
O reconhecimento em vida tem outra conotação e significado.
Mas, infelizmente, na maioria delas, é após o passamento que se homenageia.
Sendo assim, quero prestar, uma justa e merecida homenagem ao meu professor; além de amigo e companheiro de algumas jornadas.
Doutor Celso! A tua pessoa foi agraciada inúmeras vezes no decorrer do tempo, com títulos, prêmios, destaques e honrarias; mais uma, não alteraria em nada, o que já fizeste e representaste para a tua cidade.
Tal é o tamanho do perfil de tua grandeza como cidadão e de teu amor incondicional à tua eterna Jacarezinho. 
Mesmo sendo redundante no óbvio, não posso deixar de ouvir a sabedoria da voz popular, homenageando-o enquanto está conosco.
Em nome da comunidade jacarezinhense, agradecemos por tê-lo em nosso convívio, sempre admirado e respeitado pelos teus feitos como advogado, professor, escritor, historiador, museólogo, poeta e cronista.
Jacarezinho se orgulha de ter um filho da tua magnitude e expressão!
* Vicentinho é Licenciado em História e Bel. em Direito.
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