03/06/2022 às 16h45min - Atualizada em 03/06/2022 às 16h45min

​Região sofre com onda de furtos a cemitérios

Foram cometidos crimes nos cemitérios de Cambará, Jacarezinho e, mais recentemente, Ribeirão Claro

Tribuna do Vale
Divulgação
A região tem sofrido com um crime que gera consternação especialmente em casos de famílias afetadas: furtos contra cemitérios. Apenas nos últimos meses foram registrados ações deste gênero em Cambará, Jacarezinho e, mais recentemente, em Ribeirão Claro.

Os furtos acontecem impulsionados especialmente por dois fatores: a relativa facilidade em entrar nestes espaços e a rentabilidade sem grandes dificuldades na venda dos objetos furtados – que na maioria dos casos são placas feitas de metais com alto valor de mercado.

Embora murados, os cemitérios raramente possuem vigilância noturna, além de possuírem grande extensão territorial. Desta forma a invasão e a fácil possibilidade de se esconder nos espaços internos em caso da chegada da polícia é um “chamariz” para criminosos.

Além disso, uma vez com os objetos furtados, se desfazer do produto dos crimes é considerado fácil, já que receptadores atuam com facilidade neste mercado, que apresenta altos valores aos envolvidos.

A receptação, contudo, também é crime. Em alguns dos furtos recentes houve recuperação de parte dos materiais levados e as equipes policiais dos municípios onde houve os furtos tentam a identificação tanto de quem furtou como de quem receptou.

A orientação é que quem ver atitudes suspeitas nos arredores dos cemitérios contate imediatamente a Polícia Militar, assim como quem tiver informações de possíveis comércios de objetos que tenham como origem os furtos.

Por parte das prefeituras que administram os cemitérios existem projetos e a promessa de fortalecer a segurança especialmente nos períodos noturnos, onde acontecem a maioria dos crimes.

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