03/10/2022 às 15h21min - Atualizada em 03/10/2022 às 15h21min

Polícia Ambiental resgata animais silvestres, prende comerciante e aplica multa em mais de R$ 2 milhões

Tartarugas, caranguejos, jibóia e peixes foram resgatados

Jivago França
Divulgação
Um morador de Ribeirão do Pinhal foi preso por crimes ambientais no último sábado, dia 1. A Polícia Ambiental flagrou o armazenamento para comércio de quatro tartaruga-tigre-d'água (Trachemys dorbigni), 20 caranguejo-uçá (Ucides cordatus) e jiboia (Boidae).

Peixes ornamentais acondicionados em sacos plásticos também foram encontrados no local. Segundo a polícia, 398 peixes estavam mortos jogados no chão e outros 516 vivos em uma caixa de isopor fechada.

Além da prisão pelos crimes ambientais, o comerciante recebeu uma multa milionária no valor de R$ 2.245.700,00 (dois milhões e duzentos e quarenta e cinco mil e setecentos reais).

Os policiais do Pelotão de Polícia Ambiental de Jacarezinho chegaram ao comerciante após diligências. As espécies da fauna silvestre nativa eram comercializadas sem autorização do órgão ambiental competente.

O comandante do Pelotão de Polícia Ambiental de Jacarezinho, tenente Renato Augusto Dias detalhou o caso. "O local onde era realizado o comércio dos animais é totalmente inapropriado para a manutenção em cativeiro de qualquer espécie animal, sendo constatado pela equipe muita sujeira, ausência de ventilação, falta de luz e espaço físico, e grande quantidade de peixes encaixotados uma por cima das outras, caracterizando o crime de maus tratos. Alinhado a isso, o proprietário do local não possui nenhuma autorização ambiental para a instalação do empreendimento e mantimento dos espécimes, tampouco declaração de estoque e comprovante de origem”, disse. 

Ainda conforme informações da polícia ambiental os crimes eram recorrentes, pois já haviam denúncis anteriores referente ao acusado pelo transporte e comércio ilegal de espécies da fauna silvestre brasileira.

Na abordagem, o acusado contou aos policiais que buscava as tartarugas em Curitiba e comercializava por R$ 100 em comécios da região, todas sem autorização ambiental.

Segundo a polícia, o homem "claramente infringiu diversas normas da legislação ambiental brasileira, tento recebido voz de prisão pelos crimes cometidos e sendo autuado administrativamente em R$ 2.245.700,00 (dois milhões e duzentos e quarenta e cinco mil e setecentos reais)", finalizou a nota da Polícia Ambiental.

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