20/08/2020 às 16h41min - Atualizada em 20/08/2020 às 16h41min

​Simepar alerta para ventos fortes nesta quinta e sexta

A previsão é de ventos de no máximo 45 km/h e as regiões Sudeste e Sudoeste serão as mais atingidas. O fenômeno pode ocasionar estragos em residências e quedas de árvores

Assessoria
Denis Ferreira Netto / Sedest
O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) faz alerta de ventos fortes para o Estado nesta quinta e sexta (20 e 21). A previsão é de ventos de no máximo 45 km/h e as regiões Sudeste e Sudoeste serão as mais atingidas. O fenômeno pode ocasionar estragos em residências e quedas de árvores.

De acordo com o Simepar, as regiões Noroeste e Norte do Estado registraram nesta quarta-feira (19), respectivamente, ventos de aproximadamente 79 km/h e 75 km/h. O município de Cascavel, no Oeste do Estado, também foi atingido com ventos de 60 km/h.

Os vendavais são provocados pelo deslocamento violento de uma massa de ar, fenômeno identificado no Paraná nesta semana com a aproximação de uma forte massa de ar frio que se deslocou pelo Sul do Brasil.

“Os ventos fortes ocorrem quando temos a passagem de frentes frias, com contraste de temperatura, que formam um gradiente forte de pressão. Outra possibilidade é quando ocorrem tempestades”, explicou o meteorologista do Simepar, Paulo Barbieri.

Ainda de acordo com o Simepar, a frente fria está passando e não há indícios de ventos fortes nos próximos dias.

OCORRÊNCIAS - De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil Estadual, seis municípios tiveram ocorrências de vendavais nesta quarta-feira (19): Bandeirantes, Barra do Jacaré, Bela Vista do Paraíso, Jacarezinho, Lobato, Santa Cruz de Monte Castelo. O município de Sertaneja registrou ocorrências de tornado. 179 atendimentos por queda de árvores foram registrados.

As chuvas e ventos fortes desta semana causados por um ciclone extratropical derrubaram árvores e fizeram estragos em diversas cidades do Paraná. Em algumas regiões os ventos chegaram a 120 quilômetros por hora.

O recolhimento e o corte de árvores nativas derrubadas pela tempestade, principalmente as ameaçadas de extinção, como Araucárias e Imbuias, devem ser autorizadas pelos órgãos ambientais municipais e estadual.

“Em cidades como Curitiba, Guarapuava, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu é preciso comunicar às secretarias municipais de meio ambiente. Já nas cidades em que a prefeitura não emite essas autorizações para árvores nativas, é preciso entrar em contato com os escritórios regionais do IAT”, orienta José Volnei Bisognin, diretor de Licenciamento e Outorga do Instituto Água e Terra (IAT).

De acordo com ele, a população só pode fazer o corte da árvore que caiu com os ventos se ela estiver causando alguma interferência, mas ainda assim é necessário avisar aos órgãos ambientais competentes.

“A população pode requerer o aproveitamento próprio do material caído em áreas particulares, inclusive das espécies ameaçadas de extinção, como pinheiros, por exemplo, a partir da plataforma SGA em até cinco árvores, ou pelo Sinaflor quando houver mais de cinco indivíduos de qualquer espécie nativa. As árvores caídas em áreas públicas, como ruas e praças, são de responsabilidade exclusiva dos órgãos municipais”, diz o diretor.

Também é possível acionar a Defesa Civil do município e o Corpo de Bombeiros, caso a árvore esteja causando riscos.

DANOS – O ciclone que atingiu o Paraná nesta semana afetou 14.392 pessoas de 70 municípios. Ao todo, 3.469 casas foram danificadas.

De acordo com a Defesa Civil, até a manhã desta quinta-feira (02) foram registrados 179 atendimentos em todo o Paraná de queda de árvores em residências e/ou obstrução de vias urbanas.

O Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv) também registrou bloqueios por queda de árvores no Sudoeste do Estado, no município da Lapa (Região Metropolitana de Curitiba), nas PRs-423 e 427; na PR-151 em São Mateus do Sul; em Palmas, entre o trevo da PR-449 e o Posto Rodoviário; na PR-412; na PR-272; e em Cruzmaltina, na PRC-272.

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