​Financiamento, empréstimo ou consórcio? Entenda qual a melhor opção para comprar carros e imóveis

Adquirir a casa própria e construir um patrimônio é um dos maiores sonhos do brasileiro. Ter um local para morar, um carro para a família e realizar sonhos de viagens são alguns dos principais objetivos de quem busca ajuda financeira, seja de grandes bancos ou fintechs através de empréstimo pessoal e financiamentos.

Existe, portanto, outra modalidade para quem tem interesse em se programar para o futuro e dar o pontapé inicial para fazer com que a aquisição do primeiro bem comece a se tornar uma realidade plausível: o consórcio.

O consórcio é uma organização de empresas ou indivíduos com um propósito comum. No mundo dos negócios, um consórcio é frequentemente formado para licitar contratos ou reunir recursos para a compra de um bem, seja ele um carro, imóvel ou outro tipo de investimento.

O Consórcio se destaca entre as pessoas que querem adquirir bens de alto custo, como carros e imóveis, servindo como uma alternativa ao financiamento, que vem se tornando uma opção mais cara para a realidade da população brasileira, em decorrência das altas taxas de juros cobradas pelos grandes bancos.

Por outro lado, o modelo, que parece ser muito atrativo, também tem desvantagens, que precisam ser avaliadas com cuidado, uma vez que podem passar despercebidas por quem está “enfeitiçado” pelo sonho da casa própria.

Apesar de pagar menos no preço final, quem adere ao consórcio precisa entender que, além de fazer um investimento financeiro mensal, também precisará contar com a sorte se quiser ser contemplado sem dar um lance. Ou seja, caso o cliente não tenha dinheiro guardado no banco para ter mais chances de ser contemplado com a carta de crédito, pode esperar anos até que consiga colocar as mãos no bem desejado.

No financiamento e no empréstimo pessoal, a roda gira de forma diferente. Nesses modelos, o beneficiado consegue o recurso de forma rápida e fácil e, em contrapartida, acaba pagando juros mais altos. 

Outro ponto que precisa ser levado em consideração ao aderir ao consórcio é a taxa de administração, que pode variar a depender de qual bem será adquirido, do valor solicitado e da quantidade de parcelas em que esse valor será diluído.

Para as empresas, os benefícios de formar um consórcio, apesar de seguir uma lógica parecida, acaba funcionando de forma diferente. Neste caso, ele pode ajudar empresas ou indivíduos a obter acesso a novos mercados ou clientes. Por exemplo, se um grupo de empresas em diferentes partes do país forma um consórcio, eles podem vender seus produtos ou serviços aos clientes uns dos outros. Finalmente, um consórcio pode fornecer uma maneira para empresas ou indivíduos colaborarem em projetos ou iniciativas. 

Por exemplo, se um grupo de empresas forma um consórcio para desenvolver um novo produto, eles podem reunir seus recursos e conhecimentos para criar um produto melhor do que qualquer um deles poderia ter criado por conta própria.

Portanto, quando se trata de adquirir um bem de alto valor, existem várias opções que podem ser levadas em consideração pelo cliente. Cada serviço oferecido possui pontos fortes e pontos fracos e cabe ao cidadão analisar qual dos métodos se encaixa melhor em sua realidade financeira