13/01/2023 às 14h12min - Atualizada em 13/01/2023 às 14h12min

​Adolescente é torturada e morta em frente a sua mãe que também foi assassinada

Crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba

Banda B
Divulgação
A adolescente Emillyn Richalski Tracz, de 17 anos, foi torturada antes de ser morta na frente da mãe. O crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (12) em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e Daniele Richalski Favaro, de 41, também acabou morta em seguida. A Polícia Civil trabalha com várias hipóteses para o crime. 

Segundo o investigador Rodrigo Podegurski, da Delegacia de Campo Largo, todos os indícios são de que a menina tenha sofrido muito antes de ser morta.

“No corpo foi demonstrado que a Emillyn estava com o braço quebrado, referente à tortura, e também com marcas de facas. Ficaram torturando essa moça com pequenas facadas, dando indício de que ficaram fazendo isso para tentar tirar alguma coisa da mãe. Estavam forçando para que a mãe entregasse alguma coisa para eles. Pode ser alguma coisa referente a uma transação bancária, ou alguma informação mais relevante, tudo isso está sendo objeto de investigação desde os primeiros momentos que tivemos contato com esse crime que tivemos conhecimento”. disse o investigador Rodrigo Podegurski, da Delegacia de Campo Largo.

Investigações
O padrasto de Emillyn e marido de Daniele estava na casa, mas conseguiu fugir. Ele disse aos policiais que viu dois homens chegando encapuzados, tentou fechou a porta, mas foi arrombada e fugiu pelos fundos.

“Diz que pulou a janela e escutou as pessoas pedindo pelo celular das vítimas, aí escutou os disparos. Começamos a investigação e conversei com ele, uma conversa que não convence, pois ninguém vem encapuzado às 2h metendo o pé na porta e executando pessoas para levar o celular, alguma coisa está errada nessa história”, comentou o investigador Rodrigo Podegurski, da Delegacia de Campo Largo.

A polícia desconfia que Emillyn tenha morrido por acaso. Isso porque ela não morava com a mãe e estava lá há dois dias. “Ela raramente ia para a casa da mãe, então ela deu muito azar de estar há dois dias ali e acontecer essa situação. Ela pode ter sido uma ferramenta utilizada no crime. Como a mãe poderia ter sido o alvo dos criminosos, usaram a menina como ferramenta e acabou morrendo por isso”.

Motivação do crime
Apesar de o crime ainda ser um mistério para a polícia, as investigações apuram pelo menos duas grandes possibilidades: tentativa de latrocínio (roubo com morte) ou um crime passional. 

“Nesse início de investigação intimamos todos os familiares para que sejam ouvidos. Partimos de uma tentativa de latrocínio até um crime passional. Vamos por várias linhas de investigação até chegar a uma solução para este caso que é bem complicado, mas não vamos deixar sem solução”, concluiu o investigador Rodrigo Podegurski, da Delegacia de Campo Largo. 

Informações que possam ajudar nas investigações podem ser passadas diretamente aos policiais da Delegacia de Campo Largo, pelo telefone (41) 3291-6100. 

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