02/03/2023 às 14h20min - Atualizada em 02/03/2023 às 14h20min

​Jacarezinho registra caso de chikungunya

Número total de registros praticamente dobrou no estado em uma semana

JNN com Guilherme Batista - CBN Londrina
Genilton Vieira/IOC
A Secretaria Estadual de Saúde divulgou recentemente a confirmação de novos casos de chikungunya, causada pelo mosquito Aedes aegypti, também responsável pela transmissão da dengue e do zika vírus. Entre os casos confirmados está um em Jacarezinho.

Foram registrados sete casos em Foz do Iguaçu; quatro em Curitiba; três em São Miguel do Iguaçu; dois em Pato Branco; dois em Matelândia; e um em cada uma das seguintes cidades: Céu Azul, Guaíra, Ibiporã, Itaipulândia, Mercedes, Paranavaí, Santo Antônio do Caiuá e São José dos Pinhais.

A Secretaria Estadual de Saúde já havia emitido um alerta para casos de chikungunya no início do mês, após o Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai confirmar um surto da doença no país. No dia 3 de fevereiro, houve a primeira confirmação de caso autóctone no Paraná (quando a contaminação é local) no município de Pato Branco, no sudoeste paranaense.

De lá para cá, o Estado planejou a realização de ações estratégicas principalmente nas cidades da região oeste, com a execução de medidas preventivas e o envio de insumos e medicamentos para hospitais municipais que ficam na fronteira.

Em uma semana, os casos de chikungunya registrados no Paraná praticamente dobraram. De acordo com boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, o número subiu de 14 para 27 em sete dias. Atualmente, são 13 casos importados, nove autóctones e cinco ainda permanecem em investigação quanto ao local provável de infecção.

A transmissão da chikungunya, dengue e do zika vírus é feita pelo mosquito Aedes aegypti, assim, os cuidados para a prevenção de casos são os mesmos. Ou seja, é preciso acabar com pontos ou recipientes que possam acumular água parada, principalmente nos quintais das casas, uma vez que esse é o ambiente perfeito para a proliferação do Aedes. As orientações foram reforçadas pelo médico sanitarista Gilberto Martin em entrevista à CBN nesta quarta-feira (1º).

Ele também lembrou que os sintomas das doenças são bem parecidos - febre, dores no corpo e de cabeça e erupções avermelhadas na pele -, só que no caso da chikungunya, apesar da letalidade ser mais baixa, as dores tendem a ser terríveis.

Desde o início do período epidemiológico, em agosto de 2022, não houve confirmações de zika no Paraná. O informe confirma ainda mais 684 casos de dengue, totalizando 4.794 casos. O Paraná contabiliza 52.605 notificações da doença, mais de 34 mil casos descartados e cinco óbitos. Na região de Londrina, são 932 casos confirmados e duas mortes pela doença.
 

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