11/04/2023 às 09h58min - Atualizada em 11/04/2023 às 09h58min

​Com risco de ser invadida pela Chikungunya, Cambará vive estágio de pré-epidemia de Dengue

Secretaria de Saúde convoca população para entrar na guerra contra o mosquito

Carlos Roberto Francisquini / Circulando Aqui
Divulgação
A Secretaria Municipal de Saúde de Cambará emite alerta laranja para o risco de ser invadida pelo vírus da Chikungunya. A região norte pioneira registrou um caso da doença e municípios como o de Cambará, que vive o estágio de pré-epidemia Dengue, devido aos altos índices de infestação, focos e vetores fora do controle, a cidade é alvo fácil para a disseminação do novo vírus.

A Secretaria de Saúde e o setor de endemia/epidemiologia se reuniu na Câmara municipal para tratar do assunto. Segundo relatos de Francisco Peres, Secretário Municipal de Saúde de Cambará, não há produtos (venenos) suficiente para combater os vetores na cidade. Pior que isto, não há previsão para que o município receba os produtos, que está em falta no mundo e que são fornecidos pelo governo Estadual através da Secretaria de Estado da Saúde (SESA).

Na manhã desta quinta-feira, 06 de abril, Carolina Bittencourt e Leiva Amadeu gravaram entrevista para o programa Circulando no Rádio e relataram que a situação está ficando fora de controle.

Elas convocaram a população para entrar na guerra contra o mosquito e anunciaram o mutirão de limpeza dos bairros. O calendário está disponível na página da Prefeitura no facebook.

Equipe da endemia de Cambará faz todo esforço para controlar o avanço do mosquito. Falta de produto para o combate e desleixo da população que não colabora com a ação, colocam a cidade inteira em risco de ficar doente. 

"Um mosquito não pode vencer essa guerra", diz Carolina Bittencourt durante entrevista no rádio. "Convocamos a população para nos ajudar nessa batalha, somente juntos poderemos vencer", acrescentou. 

No Paraná

Novo boletim confirma mais 2,9 mil casos e um óbito por dengue
 A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta terça-feira (04) mais 2.930 casos e um óbito por dengue no Paraná. Somente esta semana foram registradas mais de 16 mil notificações de novos casos suspeitos pela doença. Ao todo, desde o início deste período epidemiológico foram computadas 102.021 notificações, 48.128 casos descartados, 14.032 casos confirmados e 12 mortes.

O novo óbito é de uma mulher (56 anos) que residia em Foz do Iguaçu, no Oeste. A morte foi registrada em 13 de de março deste ano.

As regionais com mais casos são Londrina (3.705), Maringá (2.300), Foz do Iguaçu (2.273) e Paranavaí (1.280). A regional com mais óbitos é Foz do Iguaçu (5).

“Temos realizado um trabalho intenso para garantir o menor número possível de complicações por arboviroses no Estado, ao mesmo tempo em que ofertamos maior capacidade de atendimento para pacientes que tenham contraído doenças provenientes do mosquito Aedes aegypti”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves. “São medidas que vão desde capacitações de profissionais de saúde até abertura de novos leitos para tratamento exclusivo”, comentou.

Ainda de acordo com o secretário, a principal estratégia para combater a doença se dá pela conscientização popular. “O poder público tem realizado grandes avanços neste enfrentamento, mas a principal medida é aquela feita dentro de casa, para impedir a reprodução do mosquito em possíveis focos de água parada”, ressaltou.

 CHIKUNGUNYA – O novo boletim também confirmou mais 30 casos de chikungunya, somando 107 confirmações da doença no Estado – um aumento de quase 40% comparado à última semana. Do total de casos, 62 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência) e 37 são considerados importados. Há 592 casos em investigação.


 

Link
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp