Durante uma operação denominada Operação Fronteiras e Divisas Integradas Norte/Nordeste, realizada no dia 12 de maio de 2023, por volta das 04h23min, equipes da 2ª Companhia do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRV), juntamente com o Canil e a equipe Volante "A", em conjunto com integrantes da Aliança Integrada do 2º Batalhão da Polícia Militar (BPM), realizaram uma abordagem em um trecho da rodovia estadual PR 855, localizado no km 03.
Durante a fiscalização, um automóvel Citroen/C4 Cactus de cor branca, com placas de Minas Gerais, chamou a atenção das autoridades. O veículo era conduzido por um indivíduo de 24 anos, identificado como N. A. da S., morador da cidade de Paulínia, no estado de São Paulo.
Ao ser questionado sobre sua viagem, origem e destino, o condutor demonstrou nervosismo, levantando suspeitas por parte dos agentes. Diante disso, as equipes decidiram realizar uma busca minuciosa no porta-malas do veículo. Durante a revista, foram encontrados diversos pacotes e caixas de papelão.
Para auxiliar na identificação de possíveis entorpecentes, foi utilizado um cão de detecção de drogas chamado "Arius". O animal sinalizou positivamente para as caixas, bem como para sacos e embalagens encontrados no porta-malas.
Diante da evidência apresentada pelo cão farejador, os policiais questionaram o abordado sobre o conteúdo dos pacotes. Surpreendentemente, o indivíduo admitiu estar transportando drogas, afirmando que havia recebido a substância de uma pessoa desconhecida na cidade de Maringá, no Paraná, com o objetivo de entregá-la em Paulínia, onde receberia um pagamento de R$ 3.000,00 pelo transporte.
Após a confissão, as autoridades desmontaram as caixas e verificaram as seguintes quantidades de drogas: 59 tabletes de substância semelhante à maconha, totalizando 58,298 kg; 11 pacotes de maconha do tipo Skank, totalizando 5,106 kg; 6 porções de haxixe, totalizando 2,104 kg; 171 comprimidos de ecstasy na cor cinza; 193 comprimidos de ecstasy na cor amarela; e uma porção de MD pesando 35 gramas.
Conhecido como MD no Brasil ou "Molly" nos Estados Unidos é uma abreviação para a metilenodioximetanfetamina, que também é utilizada para a fabricação do ecstasy. Ele é uma droga que faz parte do grupo dos sintéticos, isto é, não pode ser obtido naturalmente.
Toda a droga foi pesada e registrada em um auto de prisão de entorpecentes. Diante dos fatos, o abordado recebeu voz de prisão, seus direitos foram lidos e ele foi encaminhado ao hospital local para verificar se apresentava algum tipo de lesão. Em seguida, foi conduzido à delegacia de Polícia Civil para os devidos procedimentos legais.
