05/10/2023 às 13h27min - Atualizada em 05/10/2023 às 13h27min

​Defesa de Neto diz que nada acabou, mas acabou

Juiz encaminha oficio judicial ao Chefe do Cartório Eleitoral e à Câmara Municipal para o cumprimento da decisão

Carlos Roberto Francisquini / Circulando Aqui
Carlos Roberto Francisquini / Circulando Aqui
A defesa de José Salim Haggi Neto até tentou, ou ainda está tentando, mas não convenceu, até agora, a justiça da comarca a mudar uma decisão transitado em julgado no STJ em que condenou seu cliente a perda dos direitos políticos, mais multas que ultrapassam a casa dos R$209 mil. A menos que o Chefe do Cartório e o Presidente da Câmara de vereadores não acate a desição judicial, conforme os ofícios judiciais entregues as duas casas. 

Conforme anunciado pelo Jornal Circulando, Neto foi condenado por improbidade administrativa pelo crime de NEPOTISMO, enquanto era prefeito em 2008/2012.

Na ocasião José Salim desrrespeitou a recomendação do Ministério Público que o alertou sobre a violação da lei que protege contra o Nepotismo. Neto nomeou para cargos comissionados um casal, Francisco Hideo Kuribayashi Júnior, de Michael Bernardeli Kuribayashi, filho deste e da esposa Denize Pereira de Campos Kuribayashi, no período de 01/02/2008 e 31/12/2012, com violação, assim, aos princípios da Administração Pública, conforme anunciado pelo Jornal Circulando. 

 Dr. Guilherme Gonçalves entrou com recurso na Justiça da Comarca na tentativa de reverter o caso sob a alegação de que o crime cometido por Neto, atualmente não é mais crime. 

“O Promotor quer punir o Neto por um “crime” que não mais é crime, e para uma pena que não existe mais”, pontuou. “Vamos recorrer ao Tribunal de Justiça até porque a ação transitou em julgado, mas a execução da sentença não”, frisou. "Nada está defino", finalizou. 

Dr. Marcel de Alexandre Coelho já havia dito que não busca punir e sim aplicar a lei. 

"Enquanto membro do Ministério Público não desejo a punição a qualquer custo, mas, apenas, como meu dever institucional, o cumprimento de uma decisão que transitou em julgado”, finalizou. 

Como ofício Judicial está no Cartório Eleitoral e na Câmara Municipal, entende-se que o fim da linha chegou. 

Confira os editais. 

Com a desição judicial, Neto não é mais prefeito e João Luiz Del Col, vice-prefeito, sucessor natural para assumir a chefia executiva municipal será chamado para assumir o posto de prefeito de Cambará 


 

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