10/11/2023 às 14h46min - Atualizada em 10/11/2023 às 14h46min

​Pai e filho denunciados por homicídio duplamente qualificado serão julgados pelo Tribunal do Júri

JNN com MPPR
Arquivo pessoal - Mateus Alexandre Matos, o Chocô, 22 anos foi morto em março de 2022 por disparo de arma de fogo
O Judiciário de Jacarezinho, no Norte Pioneiro do estado, determinou que pai e filho sejam julgados pelo Tribunal do Júri pelo crime de homicídio duplamente qualificado.

A decisão, proferida pelo juiz da 1ª Vara Criminal da comarca, atende a um pedido apresentado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), por meio da 3ª Promotoria de Justiça.

Os denunciados são um policial militar e seu filho. Eles são acusados de matar um homem em março de 2022, em Jacarezinho.

Conforme o inquérito policial do caso, a vítima estava na rua ouvindo músicas no aparelho de som de seu carro e conversando com alguns amigos, o que teria irritado o policial militar.

Ele teria discutido com a vítima por causa do barulho e, durante a discussão, pediu que seu filho fosse buscar sua arma de fogo.

Pouco depois, o policial teria socado o rosto da vítima – seu filho retornava com a arma e teria então atirado contra a vítima, causando sua morte.

A denúncia indicou como qualificadoras o motivo fútil (discussão a respeito do barulho) e o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, que foi alvejada pelas costas. Os denunciados ainda teriam disparado contra o carro no qual os amigos da vítima deixaram o local.

Ainda cabe recurso da decisão – caso ela não seja modificada, os réus serão julgados pelo Conselho de Sentença do Tribunal do Júri.

Pai e filho podem pegar até 30 anos de prisão


O homicídio duplamente qualificado é um crime que prevê pena de reclusão de 12 a 30 anos. A qualificação por motivo fútil aumenta a pena em um terço, enquanto a qualificação por recurso que dificultou a defesa da vítima aumenta a pena em metade.

No caso, o pai e o filho podem pegar até 30 anos de prisão.

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