07/02/2024 às 11h12min - Atualizada em 07/02/2024 às 11h12min

​Prefeito de Chavantes é afastado após Câmara aprovar abertura de CP para investigar suspeita de uso indevido de carro oficial

Votação, realizada na sessão ordinária desta segunda-feira (5), foi à favor da investigação de suposto uso indevido de veículos oficiais por parte do líder do Executivo

g1 Bauru e Marília
Reprodução / TV TEM
O Prefeito de Chavantes (SP), Marcio Burguinha (PSDB), foi afastado do cargo após a Câmara Municipal aprovar a abertura de uma Comissão Processante (CP) para investigar a suspeita de uso indevido de veículos oficiais por parte do líder do Executivo.

A CP foi instaurada na sessão desta segunda-feira (5) após ser apresentada ao Legislativo uma denúncia de que um veículo da Secretaria de Educação teria sido usado pelo prefeito para ir até o túmulo de seu pai, no Cemitério Distrital de Irapé, no dia 25 de dezembro de 2023.

Na data, um munícipe anônimo teria alertado alguns vereadores do ato do prefeito. Os parlamentares foram até o local, constataram o fato e acionaram a Polícia Militar.

Cinco de nove vereadores votaram a favor da abertura da CP, que será liderada por Luis César Pedro Longo (PTB), Rafael Lopes Garcia (PSDB) e Daniel Belizário de Oliveira (Podemos).

O vice-prefeito, Luiz Filipo de Paula Jacinto (PTB), assumirá interinamente o cargo de prefeito durante os 90 dias de suspensão do cargo.

O g1 entrou em contato com Marcio Burguinha, que informou que aguarda a notificação. Além disso, o prefeito declara que "não houve irregularidade, pois estava indo ao cemitério para visitar o túmulo do pai e, como não se sentia bem, a namorada que dirigia o carro".

Ele também afirmou ser vítima de perseguição política.

Em março de 2021, Márcio Burguinha (PSDB) já havia sido afastado após a abertura de uma CP que investigava suposta fraude em licitação para contratação de empresa de limpeza na cidade.

Na época, uma empresa alegou que o prefeito ofereceu vantagens para contratação do serviço neste mandato, mas a contratação não teria acontecido e diante disso os responsáveis procuraram a Polícia Civil para denunciar o caso.

O prefeito recorreu à Justiça e reassumiu o cargo antes de cumprir todo o afastamento. O processo foi arquivado por falhas procedimentais.

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