16/02/2024 às 11h34min - Atualizada em 16/02/2024 às 11h34min

Mãe acusa Pronto Socorro de demora em atendimento do filho em Jacarezinho

Paciente está internado e aguarda transferência para atendimento por especialista

JNN
Divulgação
Uma mãe desabafa sobre uma experiência aterrorizante no atendimento médico do Pronto Socorro em Jacarezinho no último dia 11. Segundo a mãe, seu filho de 21 anos estava em estado grave, chegou ao hospital às 18:25, mas o atendimento foi marcado por negligência e desrespeito.

Ainda conforme o relato, apesar do estado crítico do filho, a mãe foi instruída a esperar, mesmo após terem feito a ficha de atendimento. O jovem gemia, vomitava e gritava de dor, mas nenhuma providência foi tomada segundo a genitora. Mesmo após cinco pedidos desesperados à recepção, os funcionários pareciam ignorar a situação, é o que relata a mãe.

O desespero atingiu seu ápice quando o filho começou a vomitar, ficar pálido e expressar que não suportaria mais a dor. Diante da inação do hospital, a mãe começou a gritar por socorro, onde a polícia foi chamada pelo hospital.

Após toda a confusão, segundo a mãe, chamaram o filho dela para atendimento, mas não permitiram que sua nora e seu marido carregasse o jovem que estaria quase desmaiando.

Segundo a mãe, a medicação foi administrada, mas sem uma abordagem completa. A situação se repetiu no UPA de Ourinhos no dia seguinte, com a administração de soro e medicamentos, mas sem uma solução definitiva.

Na terça-feira, após uma noite difícil, a família conseguiu uma consulta na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila São Pedro. O médico recomendou exames de urina e sangue, que foram realizados. Durante o atendimento na UBS o paciente passou mal, sendo encaminhado às pressas para o hospital.

Desde então, diversos exames foram realizados. Os resultados apontam para uma infecção urinária, mas a causa exata ainda não foi confirmada. Inicialmente, suspeitou-se de apendicite, mas essa hipótese foi descartada após o ultrassom.

O médico da Santa Casa solicitou a transferência para Londrina, alegando a necessidade de um especialista em rim. No entanto, a transferência foi negada sem explicação para a família. Diante disso, a família buscou ajuda e está tentando viabilizar a transferência para Carlópolis, onde esperam contar com um urologista.

A situação é especialmente delicada, pois há indícios de sangramento na urina, e a família aguarda ansiosamente o próximo passo no tratamento e para descobrir exatamente qual a enfermidade.

Outro lado

O PortalJNN entrou em contato com a Santa Casa de Misericórdia de Jacarezinho por meio de mensagens para o presidente Dr. Karol Woytilla que até a publicação da reportagem ainda não havia se pronunciado. O secretário municipal de saúde de Jacarezinho, João Lucas Venturini também foi procurado e destacou que no caso da transferencia precisa aguardar a central de leitos e pediu para que entrassemos em contato com o diretor do Pronto Socorro, Eliézer de Freitas Ribeiro.

O diretor da unidade foi procurado e destacou que o paciente "ainda está em tratamento em nosso hospital! Estamos analisando todo atendimento ofertado ao paciente desde do primeiro atendimento para enfim nos pronunciar". O JNN está com espaço aberto para demais esclarecimentos de todos os envolvidos.

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