15/05/2024 às 13h04min - Atualizada em 15/05/2024 às 13h04min

Médico de Wenceslau Braz atua na linha de frente no desastre do Rio Grande do Sul

Eduardo Duarte Galvão atualmente mora em Foz do Iguaçu, mas viveu por mais de 30 anos em Wenceslau Braz e está ajudando a população gaúcha

Folha Extra
Pessoas comuns e profissionais de diferentes áreas de todo o Brasil estão mobilizados em ajudar a população gaúcha após as fortes enchentes que tomaram conta de grande parte do estado do Rio Grande do Sul. Entre esses profissionais, está Eduardo Duarte Galvão, médico que morou por mais de 30 anos em Wenceslau Braz, no Norte Pioneiro.

A Folha conversou com o médico que contou com exclusividade como é viver na pele a situação caótica que a maioria dos brasileiros tem acompanhado por meio dos telejornais e imprensa em geral. Ele falou sobre as dificuldades e os momentos mais marcantes que tem vivenciado durante este período no local da tragédia.

Primeiramente, Eduardo contou que se formou em medicina há um ano e, atualmente, reside no município de Foz do Iguaçu. Ele contou que não pensou duas vezes em ajudar quando recebeu o convite para se deslocar para o Rio Grande do Sul. “Eu e alguns colegas recebemos o convite de alguns amigos da área de Segurança Pública que sabem que nós temos experiência em atuar neste tipo de situação. Prontamente aceitamos o desafio e viajamos para poder ajudar as pessoas que mais precisam neste momento e salvar vidas”, explicou.

Eduardo está atuando na cidade de Porto Alegre e contou sobre os principais obstáculos que as equipes tem enfrentado. “Chegamos e nos deparamos com um cenário de guerra, muita destruição e pessoas buscando por socorro e resgate. Devido a todas as circunstâncias, os obstáculos são vários, mas um dos principais problemas é ter acesso as pessoas devido a subida repentina da água do rio Guaíba que, além de tudo, acaba potencializando os perigos naturais, além de vários outros obstáculos”, comentou.

O médico está há dez dias na capital gaúcha e também falou sobre as situações mais comoventes que tem se deparado neste período. “São várias as situações que acabam mexendo com a gente, pois é um cenário muito triste. O resgate de animais, pessoas idosas e crianças é algo que acaba impactando bastante”, pontuou.

Eduardo ainda disse a reportagem que ele e sua equipe irão permanecer atuando no Rio Grande do Sul até a água baixar.

Veja completo na Folha Extra

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