06/10/2020 às 16h00min - Atualizada em 06/10/2020 às 16h00min

​Próxima gestão terá o desafio de ativar prédios públicos inutilizados

Casa de Velar, supercreche, ginásio de esportes, estádio, antigo IBC e estação ferroviária são alguns dos espaços sem uso

Tribuna do Vale
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Quem assumir a prefeitura de Jacarezinho em 1º de janeiro de 2021 sabe que terá uma dificuldade em especial a resolver: dar utilidade a prédios públicos que estão inativos por vários motivos, mas que representam prejuízos em diferentes formas à população.

Estão nesta situação a Casa de Velar José Carlos Kalan e a supercreche, ambas do bairro Aeroporto, o Ginásio de Esportes Prefeito Cássio Arantes Pereira, o Estádio Pedro Vilela, um dos galpões do antigo IBC (Instituto Brasileiro do Café) e estação ferroviária.

Todos os prédios em questão não têm sido utilizados e, em alguns casos, completamente abandonados pelo poder público. Dar a devida finalidade a estes espaços demandará projetos bem elaborados e muitos recursos.

No Aeroporto a supercreche teve a obra da estrutura física finalizada ano passado, porém nunca entrou em funcionamento. Detalhe: o bairro tem uma enorme demanda por vagas para alunos da Educação Infantil.

Já a Casa de Velar foi inaugurada em 2010 e está completamente abandonada. Sem segurança, foi alvo de inúmeros furtos e vandalismo, além de ser usada como abrigo para moradores de rua e ponto conhecido de consumo de drogas. Precisa de uma ampla reforma para voltar a ter utilidade à população.

Já as duas maiores praças esportivas do município vivem situações diferentes entre si, mas ambas estão sem condições de sediar eventos. O ginásio de esportes está em uma reforma que não foi concluída mesmo após o investimento de recursos na casa dos R$ 500 mil e que deveria estar pronta no fim do ano passado.

O estádio, por sua vez, teve parte das arquibancadas interditadas por risco de desabamento, além de inúmeros relatos de vandalismo e furtos, especialmente nos vestiários, que estão depredados e sem fiação elétrica e até sem vasos sanitários.

O caso mais grave, porém, é com relação ao galpão do IBC, que foi cedido pelo governo federal ao município na década passada e acabou completamente abandonado. O resultado foi uma multa superior a R$ 3 milhões aplicada à prefeitura pelo prejuízo ao patrimônio federal.

Por fim está a estação ferroviária da cidade, situada na Vila Setti. Restaurada há alguns anos pela ALL (América Latina Logística), o espaço está bem conservado e chegou a ser utilizado pelo município, mas voltou a ficar ocioso há algum tempo e, durante a pandemia, não mais abriu as portas para nenhuma finalidade.

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