25/12/2020 às 16h19min - Atualizada em 25/12/2020 às 16h19min

​Brasileiros pressionam e governo antecipa previsão de vacinação contra Covid-19

Só Notícia Boa
Cadu Rolim /Fotoarena /Estadão Conteúdo
A pressão popular tem poder! Estamos visivelmente atrasados na corrida pela vacinação em relação a diversos países de primeiro mundo e agora, também, na América Latina. México, Chile e Costa Rica já iniciaram a vacinação contra Covid-19 e nada do Brasil.

Depois da sociedade civil alguns governadores também pressionaram para o lançamento da campanha nacional de imunização o quanto antes e o governo federal enfim anunciou que vai acelerar o processo de vacinação no país.

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, anunciou uma nova previsão para começar a vacinar os primeiros grupos, chamados de prioritários e antecipou a estimativa para “o final de janeiro, na melhor hipótese” – bem próximo da data de 25 de janeiro anunciada pelo governador de São Paulo, João Dória.

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) também não está medindo esforços para acelerar o processo de imunização e estima disponibilizar a primeira remessa da vacina, em parceria com a AstraZeneca, em 8 de fevereiro.

Pazuello declarou que “estamos nos preparando para iniciar 2021 com a vacina, se Deus quiser, assim que registrada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”.

“A previsão nossa, como sempre, é final de janeiro, na melhor hipótese, e indo até meio e final de fevereiro, em uma pior hipótese”, concluiu o ministro durante um breve discurso na última audiência do ano da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19, na Câmara dos Deputados.

Até então, Pazuello só havia revelado a data mais otimista em reuniões reservadas com gestores da Saúde da pasta, de estados e municípios. No entanto, em notas oficiais, o Ministério da Saúde sempre manteve uma previsão conservadora.

Mais CoronaVac

Depois da pressão popular e de muito embate político entre Doria e o presidente Jair Bolsonaro, o governo federal avançou nas negociações com o Instituto Butantan, desenvolvedor da CoronaVac em conjunto com a chinesa Sinovac.

Há, inclusive, a expectativa de ampliação da oferta de 46 para 100 milhões de doses da vacina para o primeiro semestre de 2021, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.

A princípio, o contrato que está sendo fechado com o Butantan prevê a entrega de 46 milhões de doses da CoronaVac, sendo nove milhões em janeiro, 15 milhões em fevereiro e 22 milhões em março.

“Teríamos esse cronograma de entrega proposto pelo Butantan, mas segunda-feira tivemos uma reunião para expandirmos essa compra para 100 milhões até o final do primeiro semestre. O contrato está na fase final de acerto”, informou Medeiros.

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