02/06/2021 às 16h41min - Atualizada em 02/06/2021 às 16h41min

​Econorte rebate MPF e diz que isenção de pedágio 'traz riscos à economia pública'

Rafael Machado - Grupo Folha
Jivago França / PortalJNN
Os advogados que representam a Econorte contestaram a ação do Ministério Público Federal que pede a suspensão da cobrança nas três praças administradas no Paraná, todas no Norte e Norte Pioneiro (Jataizinho, Sertaneja e Jacarezinho). De acordo com a defesa da concessionária, haverá "um risco irreparável à ordem e economia públicas" se o pedido for aceito. O questionamento foi protocolado na semana passada na 1ª Vara Federal de Jacarezinho, que analisa o caso. 

Os procuradores querem que os usuários deixem de pagar as tarifas porque a Econorte não promoveu obras previstas no contrato de concessão com o Governo do Paraná fechado em 1997 e que termina em novembro deste ano. Entre os trabalhos que deveriam ser executados, estão as terceiras faixas na PR-445, na região de Londrina. O serviço, orçado em mais de R$ 2,7 milhões, teria que estar pronto no final de 2021, mas sequer foi iniciado. 

É o mesmo caso das passarelas da PR-323, nos entroncamentos com a PR-160 e a PR-437, e no desnível com via marginal que deveria ser construído na BR-153, em Jacarezinho. Somadas, as obras custariam mais de R$ 29 milhões. O MPF deseja que a isenção na tarifa dure até que a Econorte comprove ter depositado em juízo o dinheiro que deveria ser revertido na infraestrutura das rodovias.

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