O secretário municipal de saúde de Jacarezinho, João Luccas Thabet Venturini conversou com exclusividade com o PortalJNN e esclareceu algumas dúvidas quanto ao protocolo de tratamento precoce contra Covid-19 adotado em Jacarezinho.
Segundo João Luccas, a “confusão” aconteceu por um erro no nome utilizado no momento da divulgação. “A nomenclatura é equivocada. Quando fala em tratamento precoce o pessoal pensa em cloroquina, ivermectina e não tem nada disso”, garantiu o secretário.
De acordo com ele, a intenção é tratar pacientes suspeitos já em um primeiro momento como se fossem casos confirmados. “A ideia é utilizar uma medicação de pacientes como moderados nos pacientes leves. Nós criamos um padrão de medicação envolvendo profissionais de enfermagem, farmacêuticos e médicos para ter uma receita padrão na unidade”, detalhou.
Ainda conforme o secretário, a atuação com a medicação precoce é para tentar evitar que o quadro evolua e para que o paciente não precise de internação hospitalar. “O raciocínio é esse, buscar um atendimento antecipado para que não haja evolução em seu estado clinico”.
“Aquela medicação que usaria em paciente moderado, já usa em paciente leve. Chegou [na unidade sentinela] com uma simples dor de cabeça, já vai tratar o caso dele como se Covid fosse. Já entraria com uma medicação nesse sentido para tentar reduzir internações e consequentemente óbitos”, explicou.
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