08/07/2020 às 11h39min - Atualizada em 08/07/2020 às 11h36min
O hábito da leitura na formação do cidadão participante na sociedade em que vive
Prof. Dr. Fábio Antonio Gabriel
https://pontodidatica.com.br/ Habituar-se à leitura de bons livros é de fundamental importância para o desenvolvimento cognitivo de qualquer pessoa, seja uma criança, seja um jovem, seja um adulto. Não logra elaborar uma boa redação quem antes não aprendeu a ser um ótimo leitor. A leitura pode contribuir muito para que não haja analfabetos funcionais e pessoas que abandonam a escola por não conseguirem acompanhar os conhecimentos que lhe são oferecidos. Daí a falência da economia de países, como o Brasil: faltam profissionais capacitados. Ler estimula o senso crítico, alerta para as contradições e para as fake news, tão danosas nesta época de notícias via on line.
Cumpre à escola e pais estimularem o hábito da leitura. Se os pais leem, os filhos também se sentirão atraídos para a leitura. Assim se forma o hábito. Também discussões a respeito do que se leu pode estimular à leitura que, além de abrir novas perspectivas, estimula o senso crítico e adverte para conhecimentos enganosos. Nada mais doloroso que um jovem, em plena fase de ser inserido no mercado de trabalho, que não consegue ler e interpretar corretamente os textos que expõem os objetivos que deve perseguir para atingir os resultados a oferecer. É o fracasso. Não saber ler significa não dispor de condições para a vida, e não desenvolver o senso crítico significa não aprender a discernir o falso do verdadeiro. É um dos grandes entraves que impede a muitos o sucesso profissional. Também o mau leitor torna-se presa fácil das ideias enganosas, tão habituais em mensagens transmitidas pela internet.
Assim, saber ler com clareza e precisão significa apreender a intenção que o autor quis dar a um texto, valendo-se do senso crítico, é um grande passo para que uma pessoa possa sentir-se realizada; aprender a distinguir um material irrelevante daquilo que é essencial em um tema significa atingir a condição de autor que a própria história concede a esse leitor.
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