​O Cônsul jacarezinhense

No dia de hoje, sábado, 21 de agosto de 2021, na capital paranaense, falece o nosso legítimo Cônsul na Embaixada da Boca Maldita, representando o município de Jacarezinho junto à Metrópole. 
Era comum, muitas pessoas que saiam daqui, com destino a Curitiba, a passeio ou a negócios, irem tomar um cafezinho no calçadão, Centro de Curitiba, e lá, costumeiramente, estava o nosso querido amigo, a nos colocar as notícias, tanto da capital como do interior, dos nossos conterrâneos.
Encontro esse, de muita alegria, um elo de fraternal amizade, com prosas, risadas e passatempo.
Ir à Capital e não ir à Boca Maldita e não prosear com ele, tomando aquele cafezinho, com cheiro e sabor, impregnados de estima e simpatia, não era a mesma coisa.
O retorno à Terra de São Sebastião estaria incompleto.
Aos 73 anos, jacarezinhense de nascimento, 3º filho do casal Luiza e Boanerges Elias, deixou o convívio da família e dos amigos.
Viveu sua infância aqui, onde estudou chegando cursar a Faculdade de Direito, não a concluindo.
Nessa época acadêmica, conheceu a bandeirantense Marilisa Zulmires, que se tornou sua esposa e companheira em todos os momentos vividos.
Há quase quatro décadas residindo em Curitiba, constituiu uma linda família, o casal teve quatros filhos: Neto (Boanerges), Adriano, Alex e Michel.
“Nerjão” como era carinhosamente conhecido, pelo seu porte físico avantajado, pessoa carismática e estritamente articulada, tinha o dom natural de fazer amigos por onde estava e passava.
Deixa a viúva Marilisa, 4 filhos, noras e 5 netos; será sepultado na capital.
Amigo Nerjão, fraseando Richard Bach: “O tempo e a distância, jamais poderão apagar de nossos corações, a lembrança daqueles que souberam conquistar a nossa amizade”.
Descanse na Paz do Senhor!