28/11/2022 às 18h43min - Atualizada em 28/11/2022 às 18h34min

Natal: tempo de reconciliação e esperanças de um mundo solidário

"Jesus Menino é sinal de esperança para a humanidade".

Fábio Antonio Gabriel

Fábio Antonio Gabriel

Doutor e mestre em Educação pela UEPG. Licenciado em Filosofia e Bacharel em Teologia pela PUCPR.

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O Natal marca o início de um período de reconciliação. Faz-se necessário reconciliar-nos com aqueles a quem magoamos, com aqueles a quem ofendemos e é de fundamental importância que busquemos colocar em prática os ensinamentos de Cristo sobre o perdão e o amor a Deus sobre todas as coisas. Natal é tempo também de perdoar a nós mesmos, somos humanos e falhamos e faz-se necessário que aprendamos com nossos erros, mas levar pela vida afora nossas autoacusações não nos permitirá gozar da plenitude da vida.

Somos convidados a pensar o Natal também como um tempo para esperanças de um mundo mais solidário e fraterno. Cristo veio para que “todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10). Neste sentido é de fundamental importância a questão do Nascimento Jesus que nasce despojado das riquezas deste mundo para fazer a vontade de Deus. Cristo irá amar até as últimas consequências e os cristãos são chamados a dar continuidade no projeto do Reino de Deus. Assim, é de fundamental importância que busquemos superar desavenças e trilhar rumo à fraternidade universal.

Jesus marca a história com seu projeto de não violência, de partilha solidária e de concretização do Reino de Deus já aqui na terra, assim, a esperança deve estar viva em nossos corações buscando concretizar no nosso de pensar, viver e agir o projeto da boa-nova encarnada em Jesus de uma sociedade mais solidária.
Natal é também tempo de elevar nossas preces para que Deus ilumine os governantes e líderes mundiais em prol da paz mundial. Quanto sofrimento de tantos seres humanos em regiões de guerra... que o Natal possa nos tornar pessoas cada vez melhores em prol do projeto de Reino de Deus que começa nesta existência e transcende pela vida eterna. Enfim, que o Natal não seja mais uma estratégia do capitalismo de nos tornamos consumidores compulsivos.
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