19/04/2023 às 10h43min - Atualizada em 19/04/2023 às 10h39min

Ao amigo Vardeco

Vicente Estanislau Ribeiro

Vicente Estanislau Ribeiro

Licenciado em História e Bacharel em Direito

Vicente Estanislau Ribeiro
Dezoito de abril de dois mil e vinte e três.
Onze horas e trinta e sete minutos de uma manhã de céu nublado, melancólico, sem as cores da alegria e da vida.
Terça-feira de prenúncio triste, até o sol se recolheu, permutando pela chuva em forma de pingos de lágrimas.
No WhatsApp uma mensagem de sua filha Andréia, comunicando que o seu pai havia falecido.
Eu estava a caminho de viagem para Jaguariúna, não tive como prosseguir.
Texto nenhum é agradável fazê-lo quando se perde alguém do nosso convívio.
É um profundo esmorecimento, difícil de assimilar.
Aos 84 anos, falece o nosso estimado amigo Orivaldes de Oliveira e Silva, carinhosamente conhecido por todos como “Vardeco”.
Tem um provérbio popular que assim diz: “Feliz daquele que nos dedos das mãos pode contar os amigos que tem”.
O Vardeco é um daqueles amigos que a gente tem o privilégio de tê-lo e poder contar, de preferência o dedo polegar, que simboliza o sinal de positivo.
Esse amigo foi muito especial para mim enquanto aqui esteve presente entre nós.
Apesar de não sermos contemporâneos, mas a nossa amizade era leal e verdadeira.
Tínhamos muita coisa em comum. Ele fez Direito e História aqui, e eu também.
Somos do mês de dezembro, do signo de sagitário; ele do dia quatro e eu do dia dois.
Tanto que nos últimos anos, juntos brindávamos e trocávamos presentes.
Advogou no início de carreira com o Dr. Celso Rossi, mais tarde, deixou a profissão e assumiu a gerência da Sanepar e nela se aposentou.
No passado foi candidato a Vereador e por um triz não foi eleito. Nas gestões do prefeito Dr. Sérgio, assumiu por duas vezes a Secretaria de Planejamento do Município.
O seu passatempo ultimamente era levar ração para uma legião de gatos no rancho que possui próximo da Sanepar, onde se faz captação de água do rio Jacaré.
Gostava de jogar futebol, mas de tempos para cá, só assistia pela televisão o desapontamento de um são-paulino sofredor. 
Você trouxe como mimo uma muda de Grumixama e vai ficar como lembrança sua, uma árvore frutífera elegante, com flores brancas de muito perfume, plantada no quintal de minha casa.
Não posso deixar de reconhecer publicamente a sua fidelidade em todas as minhas eleições que disputei, sempre esteve presente, tanto nos momentos de vitórias como também nas árduas derrotas.
Paulista de Bofete, nasceu em 4 de dezembro de 1938, filho de Brasilio Ernesto de Oliveira e Silva e Eufrosina Lopes de Melo, de uma prole de seis irmãos: Orestes, Orides, Opero, Eumero (falecidos) e Oscar “Quincas”.
Faleceu em Londrina, em decorrência de uma cirurgia do coração; deixa a viúva, Mara Bertozzi de Oliveira, as filhas: Josianne, Andréia; netos e bisneto.
Dileto amigo Vardeco! Assim diz Lisa Rochambeau “O mundo é tão vasto e somos tão pequenos, mas unidos pela amizade, somos gigantes”. 
E, você foi um gigante na sua amizade!
Descanse na Paz do Senhor!
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